Na Senda
quarta-feira, 10 de junho de 2015
O Amor Humano é Tudo o Que Você Conhece
Amor Humano. Parece óbvio mas nem sempre sabemos lidar com ele.
Este amor por natureza é seletivo: amamos mais nossos próximos do que os outros. A máxima Lei Universal já dizia que devemos amar ao próximo como a nós mesmos ou também em outras palavras, fazer ao próximo aquilo que gostaríamos que fizessem a nós mesmos.
Ah! Não podemos esquecer o AMOR, sim, com todas as letras maiúsculas. Este ainda tentamos alcançar com relativo êxito. Tudo o que experimentamos desde o nosso nascimento foi o amor de letras minúsculas com momentos de elevado grau de afeto e atenção. Mas o de letras garrafais, sinto dizer, muito palidamente. O AMOR ele ama com a mesma intensidade o filho do vizinho, o cortador de grama, o atendente do mercado, o político. Dentro desta perspectiva vamos encontrar 5 palavras motoras que fazem as pessoas procurar relações ou se dedicar a elas: medo, apego, falta, posse e desejo.
Estas palavras nunca ficam separadas de nós, pois de acordo com o tipo de motivação que levou uma pessoa a se inclinar para qualquer forma de relação, uma delas sempre vai tomar a dianteira e é aí que o amor humano complica as coisas... . Analise bem se o fato de eu procurar um namoro ou um carro ou um trabalho é motivado por o quê? A pergunta aqui não é condenar as palavras citadas mas sim procurar entender que enquanto formos motivados por simples repetição de motivações sem ao menos nos perguntarmos porque eu estou com esta palavra ( ou palavras, sim, elas podem vir em duplas) como carro chefe, estaremos andando em círculos e repetindo velhos padrões de pensamento e relação.
Quando encontramos aquela pessoa que faz nosso coração bater descompassado as 5 palavras se agitam e uma ou mais governam a relação. Podemos comparar cada ser humano como um planeta com suas características singulares e a outra também. Não há como fusionar estes dois mundos num só pois como se citou acima são singulares. Pra facilitar a compreensão, já ouvimos falar que a pessoa amada seria nossa outra metade da laranja, que um complementa o outro por estar faltando algo em nós. Perigoso isso... . Ficamos reféns do eterno dar e receber em contínuo desequilíbrio. Sempre em qualquer forma de relação alguém vai receber ou dar mais.
A solução seria duas laranjas inteiras. Sim inteiras!!! Assim ambas estariam apenas trocando aromas, texturas, cores e uma infinidade de variantes sem a necessidade de ficar na eterna balança. Mas sabemos que o amor humano ainda é dependente de recompensas. Poucas pessoas são laranjas inteiras e as poucas que estão por ai dificilmente uma meia laranja vai suportar. No se relacionar estamos acostumados a ficar esperando que o outro nos compreenda, que o outro faça as coisas corretas, que o outro seja uma pessoa de acordo com meu conjunto de verdades, o outro, o outro... .
Na roda da vida enquanto não fizermos aquele mergulho interno, expressão esta mais divulgada do que a bíblia, todo esforço é em vão. E continuamos nossa vida de visão romântica de novelas e filmes, onde é preciso passar por grandes dificuldade relacionais pro final feliz. A cada nova tentativa repetimos os mesmos passos, os mesmos erros e no final da história nunca somos compreendidos; as vítimas. A responsabilidade é nossa desde o primeiro momento em que sabemos que não somos laranjas inteiras pra qualquer tipo de relação. É saber ainda que em constante crescimento, autoconhecimento e evolução não posso responsabilizar ou creditar minhas faltas no próximo pois o mesmo também se encontra em idêntico processo. Parece simples? E é mesmo. É tão simples que aprece extremamente simples, visto que a sociedade vive num mundo complexo. Precisamos acumular muito conhecimento pra desempenhar algo, ser PhD em certo segmento, compreender teorias sobre comportamento humano como um expert, estar plugado em varias mídias ao mesmo tempo mas completamente desligados e ignorantes de si mesmos.
Em outros textos vou escrever um pouco mais sobre algumas faces interessantes de como nós nos relacionamos. Algumas teorias eu criei baseado em como as pessoas se comportam em sites de relacionamento e presencialmente. São elas: a teoria de até 30 encontros ou trinta dias, a teoria dos 3 ítens e a teoria dos 3 perfis.
Logo posto estas constatações de teorias. Gratidão.
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